Com rodízio constante, São Paulo trabalha com leque de possibilidades

Quando questionado sobre suas escolhas para o time titular, o técnico Edgardo Bauza repete sempre o mesmo discurso no São Paulo: joga quem estiver melhor fisicamente. O problema é que, com isso, o Tricolor não consegue mais repetir as escalações e encontra dificuldades de entrosamento dentro de campo. Nesta terça-feira, às 20h30, contra Mogi Mirim, no Pacaembu, em jogo adiado da terceira rodada do Paulista, haverá mais alterações entre os 11 titulares.

Patón não consegue repetir a escalação no São Paulo desde a derrota no clássico contra o Corinthians, quando colocou em campo os mesmos 11 que venceram o César Vallejo (PER) na primeira fase da Copa Libertadores. Seja por lesão, desgaste físico ou opção técnica, o Tricolor convive com as mudanças.

– Sempre vão jogar os 11 que estiverem melhores, conhecemos a parte física dos atletas e precisamos de 11 que não parem de correr durante toda a partida. Até o último minuto tem que estar inteiro – analisou Bauza, após derrota.

No último sábado, contra a Ponte Preta, Patón optou por deixar Ricardo Centurión fora, colocando Wesley na ponta direita e Michel Bastos na esquerda. O camisa 7 se machucou e deu lugar a Carlinhos. Sem criatividade no meio-campo, o clube do Morumbi perdeu.

Atrás, Maicon e Diego Lugano, que formaram a dupla de zaga, não falaram a mesma língua. Rodrigo Caio, único jogador de linha que havia participado de todas as partidas do Tricolor até então, ficou no banco de reservas e deve voltar.

Patón terá apenas o treino tático desta segunda-feira, no CT da Barra Funda, para definir quem entra em campo contra o Mogi Mirim. Entre tantas alterações, o argentino precisa mudar a rota do São Paulo para encontrar o caminho certo.

As probabilidades de Patón para enfrentar o Mogi Mirim:

Goleiro: Denis

Lateral direita: Bruno ou Mateus Caramelo

Zaga: Rodrigo Caio deve voltar e Maicon deve ser mantido. Lugano precisa se recuperar, Lucão segue no banco e Lyanco está com a seleção sérvia.

Lateral esquerda: Mena ou Carlinhos. O segundo, porém, ainda pode ser usado pela ponta esquerda.

Volantes: Hudson, Thiago Mendes, Wesley e João Schmidt já foram as opções usadas por Patón. Wesley, porém, pode parar nas pontas.

Meio-campo: Caso não use Ganso, Patón tem Daniel à disposição. Além do garoto Lucas Fernandes.

Pontas: O setor mais concorrido não terá Michel. Wesley, Carlinhos, Rogério, Kelvin, Centurión e Wilder disputam as duas vagas.

Centroavante: Recuperado, Kardec pode dar descanso a Jony Calleri e ocupar a vaga de titular. Kieza corre por fora na briga.

 

Fonte: Lance

4 comentários em “Com rodízio constante, São Paulo trabalha com leque de possibilidades

  1. Exemplo de organização tática : subi apenas um lateral de cada vez ou se subi os dois os volantes ficam , subi apenas um volante e se posiciona atrás dos meias para pegar a segunda bola ou dar opção de um diagonal na bola investida ,os jogadores do meio campo entende o fluxo de jogo do lado que está a bola para antecipar o corredor para fecha a possibilidade de cruzamento ou a invasão de jogo em uma bola longa etc etc etc , ou seja básico do básico do futebol .

    dar para treinar isso seu bauza ou é difícil

    pra sempre soberano

  2. Aí Bauza a formação do melhor SP possível:

    Denis,Caramelo,R.Caio e Maicon,Mena,Hudson e T.Mendes,Ganso,
    Kelvin,Rogerio e Calleri.

    Tá fácil,o resto é repetição,não complica faz o mais fácil que é melhor.

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