Com Ibra como parâmetro e CT de Cotia ‘terceirizado’, Aidar sonha alto

Contratar um jogador do porte de Ibrahimovic, deixar o Morumbi melhor do que os novíssimos estádios de Coritnhians e Palmeiras, transformar o CT de Cotia numa universidade independente, a ponto de o próprio São Paulo ter de negociar para utilizar os jogadores que revela, criar uma liga dos clubes, reduzir o número de equipes do Brasileirão e abrir as portas do Tricolor paulista aos investidores.

Não se pode dizer que Carlos Miguel Aidar, candidato à presidente do São Paulo pela chapa de situação, não sonhe alto. Ele não promete nada disso, é bom dizer, mas promete tentar tudo.

– Se eu ficar aqui sentado, nada vai acontecer.

Carlos Miguel Aidar, candidato à presidência do São Paulo (Foto: Alexandre Lozetti)Carlos Miguel Aidar, candidato à presidência do São Paulo (Foto: Alexandre Lozetti)

Muito mais à vontade na posição de candidato do que na entrevista que concedeu ao GloboEsporte.com em setembro do ano passado, o advogado voltou a receber a reportagem na semana passada e deu detalhes de como pretende administrar o São Paulo se for eleito na segunda quinzena de abril.

Mesmo apoiado por Juvenal Juvêncio, presidente nos últimos oito anos, Aidar fala o tempo inteiro em mudanças. Quer um clube mais ousado, mais jovem e mais profissional. O exemplo citado na entrevista para definir essa ousadia foi Ibrahimovic, atacante do PSG que, segundo ele, poderia ter “curiosidade” de jogar no futebol sul-americano.

O candidato não quer medir esforços para montar um grande time. Disse que, ao contrário do que a atual diretoria costuma fazer, abrirá as portas para todos os investidores, “desde que seja dinheiro honesto”. E explicou que, se sua ideia der certo, o São Paulo terá de contratar os jogadores formados em Cotia para utilizá-los em sua equipe profissional.

– O comando será do São Paulo, mas será uma unidade de negócios, uma universidade, que vai ter de render dinheiro. Vai se sustentar.

Aidar também contestou a atuação da oposição na tentativa de barrar a reforma do Morumbi. Segundo ele, se não houver quórum numa reunião a ser marcada para fevereiro, assim como houve em dezembro, o estatuto será alterado para diminuir o número mínimo de conselheiros para 50% e, assim, aprovarem o contrato.

– Se a oposição reprovar isso de novo, o Kalil e o Marco Aurélio serão enterrados.

O senhor tem dito que assumirá uma postura ousada no mercado de jogadores. Isso contrasta com a tendência atual, adotada inclusive pelo São Paulo, não acha?
Quem fez o primeiro projeto de um fundo de investimento num único atleta? Fui eu. Era o Kaká. Mas tínhamos um presidente acanhado na época, que era o Marcelo (Portugal Gouvêa, que dirigiu o clube de 2002 a 2006) e um vice ainda mais acanhado para essas coisas, que era o Juvenal. E o pai do jogador ficou desconfiado. O São Paulo ia perder o Kaká em fim de contrato. Chamei um banco e um advogado especialista. Um grupo de investidores faria um fundo, seguraríamos o Kaká, venderíamos depois da Copa do Mundo e rachariam o lucro na proporção do investimento. Os caras tiveram medo, mas estou com esse negócio na cabeça. Em 1985 eu trouxe o Falcão. O Cilinho, que não gostava de craques, só de menininhos, falou: “Você tá louco!”. Por que não posso fazer isso de novo? É uma questão de determinação.

E de ajustes, não acha? O futebol está muito diferente.
Por que não vou buscar o Ibrahimovic, que não vai jogar a Copa? Um ano por empréstimo. Será que ele não tem curiosidade de jogar aqui? Alguém já falou com ele? Eu não sei. Se eu ficar sentado aqui, ele não vem.

A atual diretoria sempre bateu na tecla da “saúde financeira” do clube. Para ser ousado dessa forma, o senhor terá de correr riscos?
Tem de correr. É impossível fazer alguma coisa sem correr riscos. Vou pegar meia dúzia de milionários e sugerir: ajudem o São Paulo a trazer o titular da seleção do mundo. Tem de arriscar! E me sinto em mais condições do que o Juvenal de fazer isso porque tenho história nisso. Eu e o São Paulo temos credibilidade. Se um monte de investidores quiser se juntar, estarei de braços abertos para receber. Não há a menor dúvida.

Inclusive de investidores como o Doyen, por exemplo, que levou o Leandro Damião para o Santos?
Por que não? O jogador está lá? Não tem problema nenhum, dinheiro não tem carimbo. Venha de onde vier, desde que seja honesto, não seja de qualquer atividade ilegal. Dinheiro legal é bem vindo.

O Juvenal ressaltou as dificuldades do ano de Copa do Mundo. Concorda?
Teremos um ano difícil. O Campeonato Paulista nasce na expectativa de uma Copa do Mundo. Não será uma grande atração. Por sediarmos a Copa do Mundo, os campeonatos vão parar por muito mais tempo. É atípico. Até julho será aquela ressaca, aquela conversa de quem saiu com a camareira… E já será agosto. Teremos quatro meses de campeonato. Se eu não começar a fazer em abril, em agosto não vai dar pra fazer. E preciso de equipe, gente que pense como eu. Já conversei com conselheiros e consultores de fora.

Que consultores?
Já conversei com a Fundação Getúlio Vargas para fazerem um diagnóstico de gestão. Para implantar, contrato outra. O Instituto Áquila, por exemplo, que fez no Atlético-MG. O Kalil contratou e deu certo. Quero gerências executivas abaixo dos conselheiros e diretores. Preciso de sustentação política, mas posso ter profissionais especializados e remunerados. Montei meu escritório de advocacia com a meninada, são todos muito jovens. Meu chefe foi meu estagiário, meu diretor de gestão tem 31 anos, o financeiro também. Todos foram meus estagiários e hoje são meus sócios. Por que não vou fazer isso no São Paulo?

O São Paulo precisa rejuvenescer, principalmente nas ideias, não acha?
Claro, claro, claro. E acho que tenho muita condição, me sinto muito mais bem preparado, focado, disposto, com um pique danado. Estou louco pra fazer isso. Vou ganhar essa eleição, não tenho a menor dúvida, e vou mudar o São Paulo. Você vai guardar isso em algum lugar e vai me falar daqui a três anos. Eu tenho certeza de que vou fazer isso.

Quando o entrevistei pela primeira vez, em setembro do ano passado, as ideias para o futebol ainda eram muito prematuras. Quais foram os avanços?
Minha ideia é que o futebol do São Paulo tenha três áreas distintas: profissional, base e relações internacionais. Preciso de um vice-presidente que coordene tudo isso e tenha três diretores. Tenho alguns nomes na minha cabeça, mas ainda é cedo. Não deixo que os conselheiros percebam, mas ao mesmo tempo em que bato papo com eles, avalio se os perfis casam com minha ideia.

O que faria um diretor de relações internacionais?
Vai à Conmebol, à Fifa, marca amistosos, torneios, toca contratações de fora. O cara vai fazer toda parte internacional. Não passo fome, mas não sou fluente em inglês. Hoje em dia tem de ter alguém para cuidar só disso.

O senhor disse em outras entrevistas que o Gustavo Oliveira, atual gerente, ficará no cargo.
A ideia é essa porque o Gustavo está indo muito bem até onde eu sei. Não sei se tem gente melhor do que ele para fazer isso no São Paulo. Ele é muito novo, é seu primeiro emprego nessa área, mas é bem aceito pelos jogadores e pela comissão técnica.

Reffis do CT de Cotia (Foto: Divulgação / site oficial do SPFC)CT de Cotia teria total autonomia, segundo Aidar
(Foto: Divulgação / site oficial do SPFC)

Outra coisa que o senhor pretendia fazer era transformar Cotia em uma unidade autônoma de negócios. Já tem isso claro em sua cabeça?
Sim. Hoje temos o Centro de Formação de Atletas Laudo Natel. Quero transformá-lo em Universidade Laudo Natel. Será uma escola de futebol, onde o garoto presta o vestibular, que é o tal do teste, e será desenvolvido moral, física, técnica e culturalmente até se tornar um cidadão preparado para ser bacharel do futebol, ou seja, jogador profissional. O São Paulo vai ter preferência na escolha dos melhores alunos, os mais bem graduados. Como é no sistema de formação norte-americana, onde as grandes figuras saem do esporte universitário.

Isso não tiraria do São Paulo o controle sobre sua categoria de base?
Claro que o comando será do São Paulo. Mas é da universidade que vou tirar os meninos para jogarem no São Paulo. Os que não forem para o São Paulo, irão para o mercado e a receita de venda, empréstimo, vai para essa unidade. Enquanto clube, o São Paulo terá preferência para adquirir de sua unidade. Parece uma ideia primordial para sair dessa coisa amadora. Hoje temos garotos que são assediados por empresários no vestiário, é um desaforo.

Mas como essa ideia inibiria esse assédio? A lei não vai mudar, o sistema de proteção dos garotos será o mesmo.
Haverá tratamento para a família dos meninos. Um grupo de psicólogos, acompanhamento cultural. Será uma estrutura profissional que vai custar muito dinheiro. Nós vamos investir. Vou arriscar falar uma coisa pretensiosa, mas a ideia é que daqui a cinco ou seis anos, o São Paulo tenha um time todo formado em Cotia.

O Juvenal passou os oito anos do mandato dele dizendo isso e ficou longe de conseguir.
Pois é, estou falando hoje. Até o fim do meu mandato, a ideia é essa. Se forem três anos, eu não sei, mas se eu for para uma reeleição, que é algo que nem penso agora, garanto para você. O time do São Paulo formado 100% em Cotia, do goleiro ao ponta esquerda.

Vamos supor que sua unidade autônoma já funcionasse. Acabou a Copinha, como o São Paulo faria para promover o Boschilia ao time profissional?
Qual o valor de mercado dele? A unidade diz que ele vale dez milhões, o São Paulo quer? Se não quiser, o Grêmio paga, o Inter paga, o Cruzeiro paga… Vai ter de render dinheiro.

Mas é difícil imaginar que o São Paulo não tenha privilégios ao negociar com o próprio São Paulo.
Claro. Aí vêm as conveniências. Já falei com uma advogada, grande especialista na área societária, minha sócia. Ela está fazendo estudos preliminares sobre o modelo jurídico preciso. Preciso ganhar a eleição, assumir e contratar alguém. E óbvio que não será meu escritório. Estamos fora, todo mundo aqui já sabe. Tem gente que torce contra mim para não perdermos o São Paulo como cliente (risos).

O senhor divulgou algumas metas para sua gestão caso vença a eleição…
Ainda não apresentei o programa completo. Tenho ouvido muita gente no clube para entender as aspirações e compreender as razões antes de montar o programa oficial. Mas há ideias de gestão que sempre tive por conta da minha experiência profissional.

Quem o senhor está ouvindo?
Conselheiros e alguns diretores da área social que não fazem parte do Conselho. Cada um tem uma necessidade, o que você faz sempre é pouco perto do que desejam. Teremos de eleger prioridades. O Juvenal vai fechar sua gestão com chave-de-ouro. Se o ciclo não foi tão vitorioso no futebol, na área social deixará os campos reformados, o parque aquático novo e o projeto da reforma do Morumbi pronto e aprovado no Conselho. Porque a oposição percebeu que deu um tiro no pé quando não deu quórum para a aprovação.

E essa reforma interfere tanto assim na área social?
O São Paulo, enquanto clube social, precisa de um restaurante de boa cozinha, um teatro e um grande salão de festas. Agora vai ter tudo isso. E há uma grande deficiência que é o estacionamento. O São Paulo é meio pretensioso no que faz. A reforma do Morumbi é colocar uma coroa no rei. E ainda haverá dois prédios de estacionamento. É um ganho de qualidade inestimável. E vamos colocar em cima do estacionamento as quadras prejudicadas durante a construção. Haverá um período de sacrifício, mas não tem jeito. A obra está estimada em um ano e meio e não pode atrasar, senão a Andrade & Gutierrez começa a ter prejuízo.

projeto de cobertura do Morumbi (Foto: Divulgação / São Paulo FC)Projeto de cobertura do Morumbi é “coroa do rei”, segundo Aidar (Foto: Divulgação / São Paulo FC)

Pelo visto o senhor passou a frequentar mais o clube depois que se tornou candidato.
À medida que fizermos as reformas grandes, poderemos atacar as pequenas. Há uma reclamação da ginástica feminina: a saída da exaustão de uma das cozinhas leva o cheiro de comida para dentro da sala. É tão simples, só fazer um duto canalizando pra cima, uma obra baratíssima. Ninguém nunca pensou porque não era importante. Vou precisar ampliar a sauna masculina. Fui lá outro dia, me diverti pra burro. Fica um monte de gordo de roupão na antessala comendo porco assado, carneiro recheado, tomando garrafas de cerveja. É só bobagem, vou fazer toda hora.

O senhor falou em um teatro…
É a arena multiuso. Um local para 28 mil pessoas, climatizado em 24 graus, 22 no palco. O Morumbi continuará sendo o melhor estádio da cidade, mesmo depois de prontos os estádios do Palmeiras e do Corinthians. Não tenho a menor dúvida.

Mas para isso a obra tem de sair, e na reunião de dezembro não houve quórum.
Tem de sair! Quando me tornei candidato, esse projeto estava adiantado. O Juvenal me encaminhou ao assessor dele, o Francisco Manssur, que é cria minha da área de direito desportivo. Ele me deu uma tremenda explicação. Mas procurei também os advogados que o São Paulo contratou, os da construtora, da administradora do estacionamento. Levei meus sócios, pedi ajuda. Naquela reunião do Conselho, eu sabia responder todas as perguntas.

Mas a oposição não entrou, ela reclamou de falta de transparência no contrato.
Eles chegaram, entraram dois ou três gatos pingados e fizeram perguntas provocativas, até burras. Lá havia muita gente de nível, mas também ignorantes ao que estava sendo discutido. E o cidadão não estava lá para discutir o que é bom para o São Paulo, e sim para marcar uma posição de oposição. Mas eles perceberam que deram um tiro no pé porque o sócio está esperando o estacionamento. Aí criaram essa comissão que vai analisar todo o contrato até o fim do mês.

Carlos Miguel Aidar, candidato à presidência do São Paulo (Foto: Alexandre Lozetti)Aidar criticou a oposição (Foto: Alexandre Lozetti)

E se, mesmo depois disso tudo, não houver quórum para aprovar a reforma?
Pode acontecer. É difícil atingir um quórum de 75%, só costuma acontecer em dias de eleição. Esse dispositivo que exige 75% foi inserido no estatuto na época da construção do Morumbi. Era uma garantia de que um presidente louco não vendesse o estádio. Hoje é diferente, o próprio Código Civil mais recente tem quórum de dois terços, e não mais de três quartos. Se der quórum, ótimo, vai ser aprovado. Porque se a oposição reprovar isso pela segunda vez, está morta. Kalil e Marco Aurélio serão enterrados. Nunca mais eles se reorganizam com essas mesmas pessoas.

E se não der quórum?
Aí vamos reformar o estatuto. Temos maioria no Conselho, convocamos uma extraordinária. Já temos uma decisão na Justiça que o Conselho é o órgão competente. Tanto que não se discute mais o terceiro mandato do Juvenal, ele foi aprovado no Conselho.

De quanto tempo precisariam para fazer isso? Alterar o estatuto mais uma vez não seria um desgaste muito grande?
De duas semanas. Convocamos com oito dias de antecedência, fazemos a reforma, registramos. Não há dificuldade nenhuma no meu modo de ver. Mas não é o melhor caminho, haverá certo desgaste. Dirão que o Juvenal é autoritário, ditador, quer empurrar goela abaixo… Não é isso, ele quer o melhor para o São Paulo. O fundo de investimento não vai ficar nos esperando, eles botam o dinheiro em outro lugar. Os 20 investidores estão apalavrados. Vamos perder o bonde da história, ver o burrinho arriado e não vamos conseguir montar. Seria um desastre porque o Morumbi viraria o Canindé. Só serviria para o São Paulo mandar seus jogos. Não haverá mais show algum.

E a Liga dos clubes? O senhor ainda quer fazer?
Quero, mas a Liga é um problema porque preciso de data. Como vou criar datas? Preciso reduzir o número de clubes dos estaduais, principalmente de São Paulo, e do Brasileiro.

Que número de clubes considera ideal?
O Paulista com 14, o Brasileiro com 16. Precisa diminuir. Como vou trazer o Ibra, no exemplo que dei, para ele jogar num campo em que o jogador cobra lateral e o torcedor estica o braço pra bater na bola? Não dá para fazer futebol profissional num gramado em que a bola não corre, tem areia… Não dá.

Pretende fazer isso à revelia da CBF ou com ela ao seu lado?
Com a CBF ao meu lado. Se eu bater de frente, estou morto. Fiz o Clube dos Treze com a CBF ao meu lado. Sei que é difícil, mas tenho que tentar.

E o Bom Senso? O senhor diz que pretende se aliar ao movimento.
Eu conversei com o Rogério Ceni. A proposta deles é muito boa, mas não podem fazer greve contra a CBF porque os empregadores são os clubes. Eles têm de conversar com os clubes, e os clubes com a CBF. Essa é minha base. Acho que fazer greve é uma grande besteira, não é solução. Eles precisam do apoio dos clubes para negociar.

 

Fonte: Globo Esporte

6 comentários em “Com Ibra como parâmetro e CT de Cotia ‘terceirizado’, Aidar sonha alto

  1. O cara surta. É um Juvenal piorado.”Sauna, me diverti pra burro?”..nossa…
    Faltou a pergunta sobre o Geraldo na base, sobre o Uram…

  2. Aidar é um fanfarrão.Criticar Marcelo Portugal Gouveia, que ganhou três brasileiros, uma Libertadores e um Mundial?Estou com muito medo do tricolor nos envergonhar por anos a fio com este imbecil.E como Kalil também é muito fraco,estamos perdidos.

  3. Bla bla bla bla bla… antes de contratar Ibra, tenta ter competência pra contratar o Eduardo Vargas cara. Antes de transformar Cotia em universidade, tenta fazer a cobertura do Morumbi. Antes de criar uma liga, tenta botar o SP em ordem primeiro, antes de reduzir o número de participantes do brasileirão tenta garantir o time lá na elite pra não dar um tiro no pé e por fim, antes de abrir o SP aos investidores, tenta não depender apenas do Uram pra trazer jogadores pro SP, pode ser?

    Agora esse cara fez jus a ser indicação do Juvenal. Não é um visionário, é um cego! Acha que estamos em 92/93, não entendeu que escapamos de um rebaixamento por pouco no ano passado, não trouxemos ninguém pra melhorar o elenco e ainda perdemos 2 opções no setor mais escasso do time.

    Não consigo acreditar que tem conselheiro levando a sério a candidatura de um cara que fala dessas metas com o time na lama. Cadê o plano realista pra tirar o time dessa situação ridícula?

  4. Já que a ideia é terceirizar até as categorias de base…pq não terceirizar a presidência para algum executivo de comprovada competência e reputação ilibada?
    Perguntar não ofende…

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