Com elenco abatido, Ceni tem primeia crise para gerenciar no São Paulo

Depois de cinco meses de trabalho, o técnico Rogério Ceni tem sua primeira crise para administrar no clube. Após três eliminações em um mês, a confiança do elenco sumiu. O abatimento, somado à grande quantidade de jogadores em má fase, colocam um grande desafio na conta do comandante para a sequência da temporada, que agora tem apenas a disputa do Campeonato Brasileiro.

– Não parece que perdeu, perdeu a confiança! Resultados negativos fazem isso. A única forma de mudar é trabalhar. Temos mais uma semana cheia para trabalhar e só nós que podemos mudar – afirmou o zagueiro Rodrigo Caio nesta segunda-feira.

As palavras são emblemáticas, ainda mais vindas de Rodrigo Caio. Ele é um dos líderes do elenco. Talvez seja o que fica mais perto de ser uma extensão de seu treinador em campo. Pela disciplina, boa leitura de jogo, identificação com o São Paulo, comprometimento. E, como mesmo admitiu, está no pacote dos jogadores que não vivem um bom momento.

Bruno, Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio, Júnior Tavares, João Schmidt, Cícero, Luiz Araújo, Cueva… A espinha dorsal do São Paulo está rendendo abaixo do que Ceni espera. Alguns, muito abaixo. Desses, Maicon e Cueva, por exemplo, são líderes técnicos do time. O peso é grande.

Em meio a isso, e ainda mais pressionado pela derrota na estreia no Campeonato Brasileiro, Rogério Ceni tenta motivar o time com o trabalho do dia a dia. A eficiência dos treinamentos é a principal aposta do treinador para recolocar o time no caminho das vitórias. E sair da crise, que tem lhe feito muito mal.

Perfeccionista e exigente ao extremo, inclusive consigo mesmo, Ceni tem reagido mal à turbulência. A entrevista após a eliminação da Copa Sul-Americana para o Defensa y Justicia (ARG) assustou outros profissionais do clube. Não pegou bem. Foi encarada como fora da realidade, e preocupou gente importante, para como as coisas se darão no futuro.

Até mesmo porque Ceni mantém firme suas convicções. No entanto, o jogo de domingo contra o Cruzeiro deu um respiro. O treinador iniciou o jogo como três zagueiros, algo que tinha dito não ter intenção de fazer. O time se comportou de maneira mais segura. A mudança foi encarada como uma mostra de que o treinador está mais maleável.

Na crise, Ceni não conta com seu braço direito na comissão técnica. O auxiliar inglês Michael Beale viajou a seu país para concluir um curso da UEFA. A viagem já estava programada e coincidiu com o mau momento do time. Assim, ganha importância a figura de Pintado, tanto no dia a dia como nos jogos. Contra o Cruzeiro no último domingo, o auxiliar ficou no banco de reservas e falou muito com os jogadores. Seu perfil de relação com os jogadores é importante neste momento.

O São Paulo deve unir forças nos próximos dias em torno de seu treinador. A expectativa é de reação rápida. O time enfrenta o Avaí na próxima segunda-feira no Morumbi.

 

Fonte: Lance

11 comentários em “Com elenco abatido, Ceni tem primeia crise para gerenciar no São Paulo

  1. Maior culpa é a diretoria que apostou no Rogerio Ceni, na atual situacao que o sao paulo se encontra ja muitos anos tem que montar um bom time e um treinador bom, experiente, mas nao preferiram apostar, e aposta pode ganhar ou nao, dar certo ou nao e estava na cara que nao daria nao precisa nem ser mae diná, e agora o que fazer mantem seu RC ate afundar de vez e comecar do zero 2018 ou troca logo por um que preste e com contratacao de pelo menos 3 bons jogadores.

  2. Cara João Schmidt não tá nem aí é ele põe o cara todos os jogos ah ,ta doido eu duvido q o Lugano da um mole daquele q o Maicon deu ,,,,,eu escalaria o SPFC assim Renan Maicon Rodrigo Caio Lugano Bufarrini Tiago Mendes Jucilei Júnior Tavares Cuevas Pratto Luiz Araújo 352 pelo menos o time vai ter mais proteção na zaga

  3. Quando da contratação de RC como técnico, postei neste espaço que seria um ano de aprendizado, em sendo assim corríamos sérios riscos com relação às competições, inclusive a possibilidade de rebaixamento, pois tratava-se de uma aposta política.
    À época eu entendia que se a ideia era renovar conceitos fosse promovido Jardine e RC inciasse seu aprendizado em Cotia, como ainda mantenho o mesmo conceito.
    Ninguém em sã consciência entrega seu maior patrimônio para ser dirigido por um aprendiz, a não ser incompetentes ou mal intencionados, e neste último caso quando os resultados são menos importantes (desempenho do time e possível demissão de RC) do que a vantagem (eleição) conseguida com a aposta. Simples assim.

  4. Eu ainda não quero a cabeça do RC não ,,,,mas ele tem q dar um jeito de ser humilde ou fingir ser humilde pq tá um nojo as entrevistas,,,e pelo amor de nós torcedores para de entra com três volantes chega 352 qualquer esquema mas chega de três volantes não dá vei é ridículo o q o time cria na verdade não cria ,,, tenho dó do Prato ,,,,,

  5. Pensando bem, se decidimos apoiar RC como técnico mesmo sabendo de sua inexperiência, não acho justo demiti-lo com apenas 5 meses.

    Concordo que tem errado em vários momentos, mas não podemos descartar a falha individual de alguns jogadores que comprometeram o resultado.
    Outro problema que RC tem que saber administrar é a forma de tratar com imprensa esportiva ( sempre sedenta de sangue e de noticias negativas).
    Creio que RC vai evoluir a cada jogo, e se os jogadores jogarem o que podem, não vejo grande dificuldade em buscar a classificação para a Libertadores.

    Está muito cedo para fazer uma análise geral do trabalho de RC, e acho que o nosso elenco está entre os oito melhores do torneio, o problema é que não estão rendendo o que podem, seja por contusão, seja porque ainda não definimos a melhor maneira de jogar em função do que temos.

  6. São Paulo precisa fazer duas coisas urgentes:

    – Colocar um ex-jogador como superintendente de futebol para lidar com os problemas do elenco – Eu colocaria do Dario Pereira que está toda hora no clube;

    – Trazer o Levir Culpi que fez um bom trabalho aqui quando passou, numa situação similar.

    No mais é trocar a preparação física do São Paulo que é fraca e o óbvio que é demitir o pseudo-treinador, que alias, se demitiu na própria quarta-feira na entrevista pós jogo.
    Já perdeu o vesitário, jogadores não estão correndo e quando correm o fazem errado de propósito.
    Também convenhamos, deixar o Lugano no banco para colocar o Lucão; Deixar o Chavez fora para colocar o Neílton, nem nós que não estamos no grupo aguentamos. Fora! Vaza que já deu.
    Vai lá estudar na Inglaterra mais uns 2-3 anos depois volta para a categoria de base com esta filosofia quem sabe em 7-8 anos o clube não implementa?
    Vaza que já deu!

  7. Próxima entrevista é o time dominou teve mais posse de bola 789 passes certo ,72 cruzamento certos mas o Avaí acho um gol e se fechou aí fica difícil eles não deixam a gente ganha ,,,,,,

  8. O gerenciamento de crises deve ser uma das qualidades de um “bom” treinador. Liderar grupos exige esse dom. O teste encontra-se em aberto. Vamos aguardar o resultado para uma avalição mais segura do resultado. Não basta ocupar a posição de líder, exerce-la com competência no momento de crise é fundamental. Aguardemos!

  9. Kd o Júnior Tavares pra falar q o SPFC não precisa contratar, q com esse time da pra ser campeão da SulAmérica e brasileiro ,,,,,,,só se for no vídeo game nível amador

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