Com direitos quitados, elenco tricolor deixa rixa no vestiário para trás

Os jogadores do São Paulo estão dispostos a deixar para trás os problemas escancarados com a derrota por 1 a 0 para o Strongest, na semana passada. Felizes com as duas vitórias consecutivas no Campeonato Paulista, os jogadores asseguram que os direitos de imagem devidos pela diretoria já foram pagos e que não há qualquer problema entre o meia Michel Bastos e o zagueiro Lugano, pivôs da rixa criada com o “pacto de silêncio” estabelecido no vestiário.

“Já quitaram os direitos, sim. Eles disponibilizam o dinheiro que a administração vai repassando, emite uma nota, tem uma certa burocracia. Mas já está tudo certo”, disse o volante Hudson, escolhido para falar com a imprensa após o treino desta sexta-feira, no CCT da Barra Funda, que assegurou não ter ocorrido nada pessoal entre o armador e o defensor.

Apesar de ambos terem sido apontados como líderes dos movimentos, um que não queria falar com a imprensa (Michel) e outro que foi contra a decisão (Lugano), o meio-campista acredita que as discussões no vestiário foram normais em uma equipe de futebol, principalmente em um elenco passando por reconstrução, como o do Tricolor.

“Não houve uma DR (discussão de relacionamento) entre o Michel e o Lugano, foram todos os jogadores. Estamos brigando por coisas melhores para o São Paulo, isso é válido. São 30 jogadores, muitos deles mais jovens, outros experientes que já jogaram Copa do Mundo. Temos de nos falar, buscar o melhor”, apontou o jogador, sem ver qualquer resquício do que foi discutido na ocasião.

“Sobre o vestiário, está completamente normal, o que aconteceu foi página virada, já se resolveu. O nosso ambiente é tranquilo, não tem rancor ou qualquer coisa diferente. Pelo menos é o que eu vejo, chego cedo, sou um dos últimos a sair e não vejo nada de diferente. Vai ser para o São Paulo melhorar”, comentou.

Bastante sincero ao tratar do tema, Hudson também assegurou não ver inveja na relação entre os atletas e Lugano, jogador que já chegou como o grande líder do grupo de atletas. “Pelo menos para mim, a chegada foi para cobrir uma lacuna que existia de um cara líder, com história e identificação com o clube. Ele ser o líder é natural, todos já esperavam, não acredito que tenha ciúmes em relação a isso”, observou, exaltando também a importância de Michel.

“Vai vir um jogo ou outro, ele vai definir, vai dar vitórias pro São Paulo. Eu torço por isso porque é um cara muito importante para o São Paulo, tanto tecnicamente quanto como pessoa, é um grande cara, próximo a mim. Acredito que ele vai receber o tratamento que deve da torcida”, encerrou.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

4 comentários em “Com direitos quitados, elenco tricolor deixa rixa no vestiário para trás

  1. Esses caras tem a obrigação de correr os 90 minutos, pois são uma categoria de trabalhadores cujos privilégios não existe em nenhuma outra no país.

    E quando perdem tem a obrigação de justificar a merda que fizeram !

  2. “Brigando por coisas melhores para o SPFC”, ah vá, estão brigando por $$$$ que é só isso que pensam esses mercenários vagabundos!
    Esses bostas, com raras exceções, não servem nem para limpar a chuteira de jogadores do passado, mesmo assim só jogam pensando em dinheiro.
    Sei que vão dizer que ninguém trabalha de graça, mas temos o exemplo dos jogadores do Curintia que ficaram 10 meses com direitos atrasados e mesmo assim jogaram com garra pra ser campeão.
    Esses merdas emporcalham a história do SPFC desde o ano passado e ainda tem cara de pau de fazer protesto.

    Jogadores.medíocres, agora quem está devendo são vcs, devendo futebol de qualidade e dignidade para com esse clube.

    Vcs serão cobrados por cada centavo quando jogarem mal.

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