Ceni se diz neutro em eleição, mas considera Aidar em vantagem

O goleiro Rogério Ceni não quer se envolver na disputa política que tomou conta dos bastidores do São Paulo. Há menos de duas semanas para o pleito que definirá o próximo presidente do clube, o capitão constata o grupo da situação como favorito na luta pelo cargo.

“Há sempre uma vantagem para quem tem a gerência do clube. Pelo prestígio do Juvenal, acho que leva uma grande vantagem, mas respeito a todos. Tem gente muito boa dos dois lados. E algumas não tão boas, mas faz parte da vida”, afirmou.

O goleiro, que tem desafetos nas duas frentes, explicou que teve mais contato com o candidato apoiado por Juvenal Juvêncio, que é Carlos Miguel Aidar, mas se lembra da boa relação que possui com Marco Aurélio Cunha, o principal apoiador do oposicionista Kalil Rocha Abdalla.

Divulgação/São Paulo FC

Rogério Ceni tem amigos e desafetos nos dois lados da eleição e não manifestou quem terá seu apoio

“Sou atleta da instituição, apesar de ser sócio do clube. Não me manifesto, porque sou funcionário do clube, seria antiético da minha parte. Conheço um pouco mais o doutor Aidar. Em relação ao doutor Kalil, estive uma vez na Santa Casa fazendo visita a crianças. E o Marco Aurélio é um grande amigo com quem trabalhei. Mas quem vai decidir isso são os sócios”, acrescentou.

 

Mesmo assegurando que não se posicionará sobre a disputa entre Aidar e Kalil, o goleiro faz muitos elogios ao atual presidente, que se despedirá do cargo em 16 de abril. Antes, neste sábado, os sócios do clube renovarão uma parte dos conselheiros, que são os votantes no pleito para o cargo máximo.

“Tenho a oportunidade de conviver com o Juvenal desde 2002, quando ele era diretor de futebol, até os dias atuais. Eu o acho uma pessoa bastante centralizadora, com posição firme em todos os aspectos e que fez com que o São Paulo crescesse muito. Apesar de centralizador, fez muita coisa boa pelo clube”, afirmou, para completar.

“Claro que em quase 12 anos, é natural que você tenha bons períodos e outros difíceis. Ele dirigiu em um dos períodos mais vitoriosos do clube. Se hoje as coisas não caminham da forma como imaginavam, ele teve uma colaboração muito grande com a instituição. Tenho uma admiração muito grande por ele. Faz parte da história do clube”, encerrou.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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