Caso do spray evidencia má fase de Cueva dentro e fora de campo

Christian Cueva terminou o ano passado livre das críticas que assolaram a equipe do São Paulo depois de uma temporada ruim que por pouco não culminou com o rebaixamento do time no Campeonato Brasileiro. Valorizado com a torcida, o meia também recebeu inúmeros elogios de Rogério Ceni assim que o treinador assumiu o comando do elenco e causou, até certo ponto, um receio no clube pelo sintoma de ‘cuevadependência’. O que poucos imaginavam é que o rendimento do peruano em campo pudesse cair tanto.

Não bastasse o pequeno clima de pressão por uma reação individual que começa a ficar perceptível tanto dentro do clube quanto por quem acompanha o São Paulo um pouco mais de longe, Cueva acabou sendo protagonista de um equívoco na hora de usar um spray para dor que acabou custando a sua escalação no duelo diante da Ponte Preta.

Rogério Ceni, defensor de seu camisa 10 em muitos casos, dessa vez, apesar de evitar polêmica com suas declarações, não escondeu a irritação pela perda de seu titular em cima da hora e lembrou que o desfalque fica ainda mais sentido se agrupado a sequência de partidas que Cueva não estará à disposição por causa dos jogos da seleção.

“Uma infelicidade, acontece, raramente acontece, mas infelizmente aconteceu. São erros que os seres humanos estão sujeitos a cometer. Ficou fora e ficará fora dos próximos três jogos, até porque isso era importante que ele jogasse, mas, faz parte”, conformou-se, mesmo que consternado, o técnico.

Nessa segunda, o maestro são-paulino se junta a delegação peruana para os amistosos contra Paraguai e Jamaica, nos dias 8 e 13, em Arequipa e Trujillo, respectivamente. Com isso, Cueva ficará de fora dos compromissos frente a Vitória, Corinthians e Sport Recife, pelo Campeonato Brasileiro.

Para o São Paulo, essa quadra de jogos sem seu principal jogador, ou ao menos um dos principais, pesa. Mas, mais do que isso, o que o clube, a torcida e principalmente a comissão técnica esperam é que Cueva não só volte a jogar, e sim mostre novamente o futebol apresentado ano passado.

Desde que sofreu uma lesão na coxa, em março, e ficou afastado por sete jogos, Christian Cueva nunca mais foi o mesmo. A queda física, um problema que o acompanha desde que chegou ao clube, ficou ainda mais nítida. O jogador não consegue terminar os jogos em função da alternância de ritmo e, por isso, foi substituído nas últimas seis vezes que esteve em campo.

Aliás, a última vez que Cueva começou como titular e foi até o apito final foi no clássico contra o Corinthians, no Morumbi, justamente no dia de seu retorno à equipe. Com uma atuação discreta, o São Paulo acabou derrotado por 2 a 0 para o arquirrival e ali praticamente acabou com as chances de ir à final do Estadual.

Nessa temporada, o camisa 10 do Tricolor do Morumbi só jogou quatro partidas inteiras. Foram 14 exibições interrompidas por substituições. De qualquer forma, Rogério Ceni certamente vai fazer tudo o que puder para resgatar o bom futebol de seu meia armador, pois sabe que essa reação pode ser essencial para o desempenho do São Paulo no Brasileirão. Dia 18 de junho, um domingo, no Morumbi, Cueva deve estar de volta para ajudar o time frente ao Atlético-MG. Até lá, Thomaz deve receber mais oportunidades, mas Ceni pode testar outras opções, além de Maicosuel, que está muito próximo de ser anunciado como novo reforço.

3 comentários em “Caso do spray evidencia má fase de Cueva dentro e fora de campo

  1. Nesse caso erro grotesco do D.M do São Paulo FC.
    Diretoria acorda enquanto é tempo, para no fim do ano não se lastimar .
    Limpeza nos Departamento Medico e nos Preparadores Fisicos do clube.

  2. Pra mim, ele recebeu uma boa proposta e o tricolor lhe negou a saída nesse momento, ele ficou revoltadinho e começou a forçar a saída.
    Se eu estiver enganado ele vai continuar jogando nada na seleção, se voltar a jogar bem, reforça o meu argumento.

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