Atacantes do São Paulo enfrentam jejum e não marcam há cinco partidas

O São Paulo perdeu para a Ponte Preta no sábado, por 1 a 0, em Campinas, mas a defesa ainda ostenta bons números: apenas quatro gols sofridos em seis jogos no Paulistão.

O problema é o ataque, que parece ter perdido o rumo. Há cinco jogos, o Tricolor não vê um gol de atacante. O último foi Rogério, herói da vitória sobre o César Vallejo, pela Taça Libertadores. De lá para cá, os homens de frente passaram em branco contra Corinthians, The Strongest, Rio Claro, Novorizontino e Ponte Preta.

E o técnico Edgardo Bauza tem feito mudanças em busca da melhor opção. Calleri foi titular em três dos jogos citados acima, enquanto Alan Kardec começou os outros dois. Rogério ganhou uma chance contra o Novorizontino. No último sábado, contra a Ponte Preta, o argentino ganhou a preferência, mas teve péssima atuação, perdendo pelo menos três grandes chances de gol. No segundo tempo, Kardec entrou, mas não conseguiu impedir a derrota por 1 a 0, a segunda da equipe na temporada.

O treinador está incomodado com a falta de efetividade ofensiva da equipe.

– Está custando muito fazer os gols. Este tem sido um dos problemas maiores. Gostaria que os resultados fossem diferentes. Sigo insistindo que a equipe tem uma identidade, a põe em prática, mas creio que em linhas gerais tem faltado efetividade – analisou o treinador são-paulino.

A preocupação do treinador existe porque a equipe está a dois jogos de enfrentar o River Plate, pela Taça Libertadores. Como a equipe perdeu para o The Strongest, na estreia, terá de ganhar dos argentinos para recuperar os pontos perdidos. Por isso, a ideia é aproveitar as partidas contra Mogi Mirim (terça) e São Bernardo (sábado) para melhorar o desempenho do setor.

No próximo jogo, seguindo a ideia do rodízio do treinador, a tendência é que Alan Kardec seja o titular contra o Mogi Mirim.

Fonte: Globo Esporte

4 comentários em “Atacantes do São Paulo enfrentam jejum e não marcam há cinco partidas

  1. 1 a 0, pro Bauza, é goleada. Como o time não é treinado para atacar e joga apenas com um atacante, o tal 4 2 3 1, não podemos exigir do ataque com um único elemento, o mesmo desempenho que com os outros 10, já que, nas bolas paradas, que são o forte de treineros dessa natureza, qq jogador pode fazer a goleada e o time todo fica lá atrás defendendo o resultado. É injusto cobrar dos atacantes, mesmo porque, quando estão em campo – 3 ou 4 deles – é porque o time está perdendo e a formação nunca foi treinada: aí vira bagunça…

  2. alguém pode me explicar como o treinador da ferroviária consegue organizar o time e o treinador do soberano não consegue organizar o soberano ?

    pra sempre soberano

  3. Média de gols dos nossos atacantes no Brasileirão 2015.

    Alan Kardec 0.50 1 cada 2.00 partidas.
    Rogério 0.29 1 cada 3.45 partidas.
    Michel Bastos 0.23 1 cada 4.35 partidas.
    W. Guisao 0.17 1 cada 5.88 partidas.
    Centurion 0.08 1 cada 12.5 partidas.
    Ganso 0.06 1 cada 16.6 partidas.
    Wesley 0.04 1 cada 25.0 partidas.
    Tiago Mendes 0.03 1 cada 33.3 partidas
    Estão fazendo o mesmo que fizeram no ano passado.

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