Arsenal tem história de força política e pouca popularidade

Adversário do São Paulo nesta quinta-feira, na quarta rodada do Grupo 3 da Copa Libertadores, o argentino Arsenal de Sarandí mescla uma história de força política de raiz com pouca popularidade. Atualmente, vive seu melhor momento em toda a história.

O Arsenal foi fundado em 1957 por um grupo de empresários do qual fazia parte o hoje famoso Julio Humberto Grondona. Presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA) desde 1979, Grondona também presidiu o Arsenal entre 1957 e 1976, e dá nome ao estádio que receberá a partida nesta quinta-feira. Hoje, o clube é comandado pelo filho do chefão do futebol argentino, Julio Ricardo Grondona.

A força política do Arsenal nos bastidores também gera a suspeita por parte dos rivais. O clube é constante alvo de acusações por favorecimentos em decisões da AFA e da Conmebol, e também por atuações dos árbitros no Campeonato Argentino. Entretanto, até hoje nenhuma das acusações se provou.

Relativamente novo, o clube está longe de ser um dos mais populares da Argentina, e atinge menos de 0,5% dos torcedores do país. Em comparação com o futebol brasileiro, tem um alcance similar ao da Portuguesa no tamanho da torcida.Situado em Sarandí, dentro do município de Avellaneda, próximo à capital Buenos Aires, o Arsenal veio depois do Racing e do Independiente – arquirrivais de Avellaneda. A escolha das cores do clube de Sarandí, inclusive, foi uma ideia de angariar simpatizantes dos dois clubes de Avellaneda, com o azul claro, do Racing, e o vermelho, do Independiente.

Frente à história do São Paulo, hexacampeão nacional, tri da Libertadores e tri do Mundial Interclubes, o Arsenal mostra-se em outro patamar. As principais glórias do clube são os títulos da Copa Sul-Americana e do Torneio Final do Campeonato Argentino, conquistados em 2007 e no ano passado, respectivamente.
Fonte: Lance

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