A frase é do diretor executivo Gustavo Vieira de Oliveira e resume o sentimento da cúpula com Edgardo Bauza. Aos poucos, após um início turbulento, o treinador argentino vai colhendo os frutos de seu trabalho e ganhando a confiança de quem comanda o clube.
Patón está a um passo de levar o time às quartas de final da Libertadores, mas o maior elogio ao treinador bicampeão da América passa pela sua forma de trabalhar. Os dirigentes dizem que Patón se sente parte do planejamento e não se considera “o” planejamento, como é comum de boa parte dos técnicos brasileiros. É por isso, de acordo com os relatos, que reage bem as estratégias propostas pelo clube.
Segundo Gustavo, até o momento o que pauta a relação da diretoria com o treinador é o pacto feito no dia de sua contratação, no ano passado. Naquele dia, no Equador, o dirigente expôs a realidade do clube e perguntou a opinião do técnico.
– Falei de nossas dificuldades financeiras, qual era nossa estratégia e perguntei se ele se via dentro desse projeto: ele disse que sim. A partir daí, com essa sinceridade desde o início, a relação fica mais fácil para os dois – diz o diretor.
O começo, porém, foi difícil. Com campanhas ruins na Libertadores e no Paulista e um futebol nada vistoso, o trabalho do técnico foi questionado. A pressão, porém, não afetou a avaliação do trabalho e Patón seguiu respaldado. Respeito pelo que se alinhou.
Tal respeito pelo acordo não impede, porém, que haja cobrança dos dois lados. No início, Patón insistiu na contratação do lateral-direito argentino Buffarini e do volante paraguaio Ortigoza, que foram comandados por ele no San Lorenzo (ARG). A diretoria não teve êxito, mas hoje vê o treinador mais conformado diante da ascensão de Bruno e Hudson, ambos titulares.
Patón ainda quer mais quatro ou cinco reforços no meio do ano para começar a entregar o time que prometeu. A diretoria diz que é difícil atendê-lo totalmente, mas que não poupará esforços para isso. Desde que as condições estejam de acordo com o trato feito lá atrás.
OS PONTOS DE ELOGIO A BAUZA
Comunhão
Dirigentes gostam da postura de Bauza diante do planejamento. Dizem que ele tem hábito de compartilhar decisões e faz com que todos sintam-se parte do trabalho. Antes do duelo contra o The Strongest (BOL) na Bolívia, por exemplo, Patón comentou que vinha pensando em deixar Ganso no banco. Saiu premiado.
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Garotos
Trabalho na transição da base para o profissional, uma das exigências da diretoria, tem sido louvável, na visão do clube. O São Paulo tem dez jogadores (um terço) de Cotia inscritos na Libertadores e outros tantos treinando no CT da Barra Funda. Bauza também demonstra zelo, caso de Lucas Fernandes, que vem entrando aos poucos no time, e quando protegeu Lucão na época da falha contra o Corinthians.
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Convicções
Desde que chegou, Bauza não abre mão fácil de apostar no que acredita. Já deixou Lugano e Ganso no banco e o time obteve o resultado, contra River Plate e Strongest, respectivamente. Também viu Centurión e Michel Bastos ressurgirem após os gols contra o Toluca. A última aposta é Denis, que segue bancado mesmo após erros sucessivos. Dará certo?
Fonte: Lance
Estou torcendo muito para que dê certo, mas vou aguardar mais alguns jogos para, aí sim, mudar minha opinião sobre o trabalho do treinador. No momento, repito, torcendo muito para que ele dê certo, ainda não vejo o trabalho que gostaria ver implantado por um técnico no SP. De todos os jogos sob seu comando, o único que me pareceu correto, quanto à forma de jogar, foi o último que ocasionou a goleada sobre os mexicanos. Entretanto, não podemos esquecer o clima da partida: a garra dos jogadores motivados por 50 mil vozes; a pressão pela eliminação ridícula para o Audax, no paulistinha; a ausência de metade dos titulares do adversário. O time parecia jogar com raiva e sempre era maioria disputando a bola. Isto pode ter sido orientação técnica, bem como, atitude individual de cada atleta que cominou com a coletiva. Chamou-me atenção a marcação alta que contou ponto para o treinador, já que, não era o que vinha acontecendo com o time – aliás, é só lembrarmos o jogo contra o Trujillanos (?) fora, quando o time chamou o adversário para seu campo mesmo sabendo da fragilidade do mesmo. Então, por tudo isso acho melhor esperar para ver se houve mesmo mudança no jeito de jogar da equipe, e se esta mudança se deve ao trabalho do treinador, ou se foi apenas um voo de galinha do time…
Torço pelo sucesso de Bauza, mas não sou fã do seu trabalho e ponto final. Ultimamente ele tem feito bem ao clube e nada mais justo do que elogiar quando acerta. Tomara que leve o clube aos títulos que nós torcedores queremos que conquistem.
O portugues que falta a ele, e´o espanhol que nunca tivemos nas escolas publicas, na minha epoca tinha portugues, frances para que interrogacao, ingles, talvez lingua mundial, latim apesar de ser lingua mae, e´ morta e faltou espanhol, sempre, todos nuestros hermanos hablam espanhol e e´uma lingua mundial, talvez depois do ingles a segunda q podemos ser entendidos in the world, nao e´a quarta atraz do chines, indiano, ingles e espanhol. Pode estar seguro q ele estara falando portugues fluentemente em pouco tempo, aliaz se arranjar tempo, para a equipe com certeza ja arrumou, a linguagem do futebol e mundial aq ou em brodowski ou ariranha.
Não sei dzer se esse trabalho é tão bom assim, pq se Deus nos livre, mas se for eliminado, o trabalho dele, será pífio. Se for contar, só teve 2 ou 3 jogos, q o São Paulo jogou realmente bem, o resto foram so jogos horríves, eliminado e goleado pelo Audax, goleado pelo São Bernardo, perdeu para o Strogonoff em casa, onde um brasileiro não perdia a 40 e poucos anos jogando contra bolivianos, é mais teimoso do q um jumento impacado, insistiu um tempão no Centurion, em pessima fase, e agora é a vez de teimar com o Denis no gol, não UM JOGO FORA DE CASA, até agora. Resumindo, o saldo dele ainda esta mais para negativo do q para positivo. Tem q conquistar a libertar, para limpar a barra!
So mane´ e gente q desconhece futebol e so´ sabe PenTelhar para criticar um DT de renome na AS, com capacidade imensa e com outra filosofia de jogo, diferente da mesmice nacional, q nao evolui, aliaz involui.
Tomara que esta matéria, e não eu ,esteja certa. Sou um crítico do Bauza, ainda acho que ele substitui muito mal, mas é visível que o time entendeu o que ele quer.Mas não custava ele fazer um curso de português para melhorar a comunicação com os jogadores!