Não queria mais escrever nada sobre Ganso, até porque essa estória toda já encheu o saco. Mas, pelo que sei até agora – entenda-se de ontem para hoje – é que o São Paulo subiu a proposta, apresentando os R$ 23,9 milhões à vista, e não mais em duas parcelas, e ainda dando uma variável de 5% a 10% sobre o valor de futura venda de Paulo Henrique Ganso, se o negócio for feito por valor superior ao que está sendo efetuado agora.
E mais: pelo que ouvi do meu interlocutor nessa informação, é a chamada “the last”, ou seja, a última. E o dia fatal é hoje, não pode ser amanhã. Se houver qualquer tipo de negativa por parte do Santos, o São Paulo desistirá oficialmente do negócio, no que eu acho que está absolutamente certo. E digo mais: acho que já até ultrapassou os limites do que poderia ser considerado justo nessa negociação.
Quanto à desistência do Grêmio, entendo muito mais como um recuo estratégico do que mesmo a saída do negócio. Ou então o tal investidor que os gaúchos afirmavam ter, deu para trás.
Só para comentar que Ganso precisará de um período de adaptação no SP, portanto este ano, praticamente não jogará.
Não dá para trazer o Lugano também para disputar a Sul-Americana?
Muito caro. A diretoria não precisa se curvar tanto. A contratação de um meia nem é prioridade. O Cañete, outro que veio com problema de lesão, não jogou ainda. Acho que o Grêmio foi chamado para a negociação pelo Santos apenas para tumultuar.
Essa situação toda lembra muito a negociação pelo Dagoberto. O Atlético/PR também estava incomodado em negociar com o S.Paulo por conta da “rivalidade” decorrente da derrota deles na Libertadores. Mas naquele caso o S.Paulo contou com a pressão do tempo sobre o Atlético/PR, não ficou apenas se curvando para as exigências cretinas dos paranaenses.