Ainda sem Ceni e Fabuloso, Ney diz que revés ante Bolívar é inspiração

Ney Franco não tem muita dúvida do que fará para o São Paulo vencer o The Strongest na altitude da Bolívia. Mesmo sem saber o se poderá contar com Rogério Ceni, com lesão no pé direito, e Luis Fabiano, aguardando resultado de recurso na Conmebol, o treinador afirma que basta seu time repetir o desempenho que teve na derrota por 4 a 3 para o Bolívar.

Pode até soar estranho usar uma derrota como inspiração, mas, segundo o treinador, a virada após abrir 3 a 0 no primeiro tempo só aconteceu por causa de um relaxamento.

“O jogo que fizemos lá é referência. São poucos clubes no mundo que conseguem ir na Bolívia e fazer 3 a 0 na altitude. O que não podemos ter é a acomodação que tivemos no segundo tempo. Respeito tudo o que aconteceu, mas a equipe relaxou porque já tinha vencido o primeiro jogo de 5 a 0. E aí pagamos caro. Ficou a impressão que era a altitude, mas logo depois eu já disse que não era. A gente recebeu a virada porque teve a acomodação, mesmo porque o planejamento foi perfeito e a equipe jogo bem na altitude”, disse Ney Franco.

Não é só a derrota do Bolívar que serve como inspiração. O revés diante do Corinthians também é usado como uma boa forma de portar em campo. Apesar do 2 a 1 para o rival, o treinador afirmou que o meio de campo atuou muito bem tanto na armação quanto na recomposição.

A dúvida para o time que entra em campo, aliás, é apenas por causa de fatores extracampo. Se dependesse do comandante, os mesmos 11 que estiveram no Morumbi domingo iniciariam o jogo. Caso não seja possível, Denis seria o substituto natural do goleiro. À frente, a dúvida para a vaga de Luis Fabiano fica por conta de Aloísio ou Wallyson, com um pouco de vantagem para o primeiro. Os dois titulares não treinaram nesta terça-feira e ficaram apenas no departamento médico.

“Espero ver o São Paulo dos últimos quatro jogos, mesmo com a partida que fizemos com a equipe toda reserva (diante do Paulista). Foram quatro partidas consistentes, apesar da derrota no clássico. Tivemos equilibrios no sistema defensivo e ofensivo. Quero ver um jogo como foi no clássico, mas com mais sorte do que tivemos lá”, completou.

Ney, aliás, parece muito mais tranquilo do que seus torcedores. O risco de eliminação na primeira fase da Libertadores já nesta rodada não o assusta. Essa catástrofe seria possível caso o Arsenal de Sarandí batesse o Atlético-MG, na quarta-feira, e o The Strongest saísse vencedor na quinta-feira.

“Faço um trabalho para conseguirmos um bom jogo e um bom resultado. O grupo, a diretoria e a comissão estão mobilizados para um jogo que pode definir a classificação. O tropeço contra o Arsenal faz com que seja decisivo o jogo desta quinta. Mas a tranquilidade está em cima”, finalizou.

 

Fonte: Uol

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