Diego Aguirre substituiu Dorival Júnior no comando do São Paulo em março deste ano. E, de cara, viu o time ser eliminado pelo Corinthians no Campeonto Paulista e pelo Atlético-PR na Copa do Brasil. De lá para cá, no entanto, o técnico é um dos responsáveis pela nova identidade aguerrida do Tricolor.
Não à toa a terceira colocação no Brasileirão, a quatro pontos do líder Flamengo, é creditada ao trabalho que o técnico tem feito – o time carioca é o adversário desta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Maracanã, pela 13ª rodada. Na conta geral, o uruguaio tem 20 jogos à frente o São Paulo, com nove vitórias, sete empates e quatro derrotas, nenhuma delas no Morumbi.
– Você pode jogar bonito, pode ter muitos craques, mas, se não tem sacrifício e determinação para ganhar, o outro não vale nada. O São Paulo, comigo no comando, vai dar tudo em campo, cada jogador vai dar o máximo em cada jogo. E quem não fizer isso não joga – disse Aguirre.
Recentemente, o São Paulo perdeu dois técnicos para seleções: Juan Carlos Osorio, que foi para o México, e Edgardo Bauza, que acertou com a Argentina. Agora, o Uruguai aparece como possível destino de Aguirre, que garante:
– Eu confirmo 100%: vou ficar no São Paulo até o fim do meu contrato (em dezembro). Depois, ninguém sabe, não tem compromisso nenhum. Meu compromisso é total e absoluto com o São Paulo até que o meu contrato acabe, em dezembro – completou Aguirre.
GloboEsporte.com – O quanto você conseguiu aproveitar a pausa para a Copa do Mundo para treinar o São Paulo?
Diego Aguirre – Nós aproveitamos muito esse período. Quando cheguei aqui foi muito em cima e tivemos jogos praticamente todas as semanas. Não tivemos um tempo de trabalho. Agora, nós pudemos aproveitar muito essas semanas de trabalho para entrosar mais o time, para ter mais conhecimento dos jogadores. Muita coisa que podemos fazer quando não tem a pressão da competição. O São Paulo tem que estar melhor, tem que jogar mais. Se mostrou coisas boas na primeira parte do campeonato, temos que melhorar. Isso é o que sinto. Tivemos muitos dias de trabalho, os jogadores estão respondendo muito bem. Estou confiante.
Em quais aspectos você acha que o torcedor vai poder enxergar uma melhora e em quais você tem expectativa de ver melhora?
– Eu não gosto de separar defesa, do ataque, do meio. Somos um time. O que temos de melhorar é o entrosamento, o jogo. E para isso temos de defender bem, atacar bem. Não é uma situação só. É um todo.
Você tem 20 jogos pelo São Paulo e ainda não perdeu no Morumbi: qual o balanço que faz da sua passagem até agora?
– Foi positivo, porque no começo, quando vim para cá, o São Paulo estava com muitas dificuldades e tinha uma ausência de confiança em todos. Quando falo todos são os que trabalham aqui no CT, os jogadores, a torcida. Aos poucos fomos mudando essa imagem e hoje o São Paulo é um time mais respeitado. Sinto que os jogadores estão com convicção, estão acreditando que podemos jogar bem, podemos ganhar, seja em casa ou fora. Não é muito tempo que estou aqui, mas percebo claramente que estamos numa fase positiva.
Nesses 20 jogos, qual você considera que foi o pior momento do time?
– Quando ficamos fora do Campeonato Paulista, contra o Corinthians, um jogo que foi decidido nos pênaltis. Eu só tinha dez dias aqui. São coisas que podem acontecer. Depois, nós fomos eliminados da Copa do Brasil. E isso foi ruim, porque tínhamos esse objetivo. Foi tudo muito rápido. Não tivemos tempo para dar um entrosamento, colocar nossas ideias em campo. Aconteceram momentos ruins, mas também com a sensação de que houve melhora e estamos no caminho certo. Difícil falar isso quando não ganha, mas percebi no dia a dia e no sacrífico e na entrega dos jogadores para dar a volta por cima. Hoje tenho muito mais certezas com o time.
E qual jogo você olhou e disse: ‘Esse é o São Paulo que eu quero”?
– Fizemos bons jogos nesse período. Gostei do time quando ganhamos do Corinthians no Morumbi (no primeiro jogo da semifinal do Paulistão), quando ganhamos do Santos (no Brasileirão), porque o time mostrou solidez, personalidade. Foi, talvez, um dos melhores jogos. Mas um jogo que para mim significou muito, do ponto de vista psicológico e emocional, foi quando ganhamos do Atlético-PR, fora de casa. Era um jogo especial, porque um dia o São Paulo ia ganhar lá. Fizemos um bom jogo e pudemos mudar algo que era ruim. Fizemos uma coisa boa. Marcamos um momento. E foi importante para todos nós confiarmos ainda mais.
Dentre as críticas positivas ao seu trabalho, muito se fala da postura aguerrida do time. Você enxerga essa postura, acha que é mérito seu?
– Eu não falo para trás, porque eu não estava e não é bom falar do São Paulo no passado. Eu sinto, desde que estou aqui, que o time tem determinação, tem atitude, tem entrega. Sem isso não tem nada. Você pode jogar bonito, pode ter muitos craques, mas se não tem sacrifício e determinação para ganhar, o outro não vale nada. O São Paulo, comigo no comando, vai dar tudo em campo, cada jogador vai dar o máximo em cada jogo. E quem não fizer isso, não joga.
O trio Nenê, Everton e Diego Souza é responsável por 16 dos 18 gols do São Paulo no Brasileiro. O quanto esses jogadores são fundamentais para o time?
– São três grandes jogadores, a primeira coisa. E também é normal que eles façam os gols, porque estão mais perto do gol e a obrigação deles é fazer os gols. Estão jogando muito bem, estão se entrosando e mostrando todas as suas qualidades. Eles têm, dentro de campo, uma liderança muito grande que transmite para todos. Cada bola que pegam, cada situação de ataque, eles mostram o alto nível que têm. Claro que isso significa muito, mas não só dentro de campo, eles têm muita experiência no dia a dia, no trabalho. Eles estão sempre juntos para que tudo dê certo.
O São Paulo tem uma dura sequência de jogos no retorno do Brasileirão (Flamengo, Corinthians, Grêmio e Cruzeiro). Como você imagina essa sequência? Como está a preparação do São Paulo para encarar esses jogos?
– Sinceramente, para mim a sequência é o próximo jogo. Uma vez que acabe o jogo contra o Flamengo, vamos planejar o seguinte. São jogos decisivos, muito importantes, não posso estar com a cabeça em vários jogos. Então, a primeira coisa é o Flamengo. E aí, dependendo do que aconteça, vamos tomar alguma decisão para o próximo jogo. E assim quero que todos pensem: jogo a jogo. Não quero ninguém pensando em quatro jogos. Muitas coisas vão mudar, vão acontecer na tabela. A motivação é máxima para um jogo espetacular contra o Flamengo, no Maracanã.
– Essa foi uma das primeiras perguntas que me fizeram no dia que cheguei aqui no São Paulo. E eu falei que vim para cumprir meu contrato, que minha cabeça está 100% no São Paulo, que não tem nada. Eu confirmo 100%: vou ficar no São Paulo até o fim do meu contrato. Depois, ninguém sabe, não tem compromisso nenhum. Meu compromisso é total e absoluto com o São Paulo até que o meu contrato acabe, em dezembro. Eu dei minha palavra para todos aqui e nada vai me fazer mudar isso.
Veja as informações do São Paulo para enfrentar o Flamengo:
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro
Data e horário: quarta-feira, às 21h45 (de Brasília)
Escalação provável: Sidão; Éder Militão, Arboleda, Anderson Martins e Reinaldo; Jucilei, Hudson e Nenê; Rojas, Everton e Diego Souza
Desfalques: Lucas Fernandes (suspenso) e Rodrigo Caio (em recuperação física)
Pendurados: Jucilei, Hudson, Nenê, Militão, Liziero, Everton, Arboleda, Sidão e Régis
Arbitragem: Paulo Roberto Alves Júnior apita, auxiliado por Pedro Martinelli Christino e Luciano Roggenbaum, todos do Paraná
Transmissão: TV Globo para SP, RS, PR, ES, MS, MT, BA, SE, AL, PE, RN, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF (com Cleber Machado, Junior e Paulo César Oliveira) e Premiere (com Eduardo Moreno e Carlos Eduardo Lino)
Fonte: Globo Esporte
Duvido se ele nso receber um otima proposta de dirigir o uruguai e prepara lo para copa 2022 duvido se nao sai o dinheiro e fama fala mais alto.
Aguirre foi uma surpresa positiva.
Da desconfiança assim que chegou , passou-se ao respeito e até quem descia a lenha como alguns São Paulinos que conheço, começam a se render ao bom trabalho do técnico.
Sem dúvidas de que o time é muito mais compactado defensivamente e está mostrando força no ataque tbm com o entrosamento cada vez melhor. Esta é uma semana pra colecionar penas pretas.
Existe uma sinergia difícil de ser explicada, entre o São Paulo e os uruguaios. Desde os tempos de Forlan e Pedro Rocha, passando pela ótima performance de Dario Pereyra e depois pela admirável garra de Lugano e de Alvaro “Palito” Pereira, a presença dos uruguaios sempre foi positiva. Cada um deles, ao seu tempo e com suas características, agregou força ao Tricolor. Particularmente, eu admiro a forma como os uruguaios pensam o futebol. Sem abrir mão da habilidade, eles tem como característica inata a garra e a dedicação em campo. Recentemente, a seleção uruguaia demonstrou nos jogos da Copa, essa forma de “pensar” e “planejar” a estratégia do futebol. Diego Aguirre chegou em boa hora e está conseguindo dar cara e alma para o time.
Falar q os jogadores uruguaios são bom até concordo mas a.selecao Uruguai sempre foi fraca com aquele jogo horroroso de achar um gol e se fecha o.unico diferenciado e técnico é o Cavani , Suarez só no Barça
Amigo, qual a populacao do pais Uruguai ?????
Eles tem dois diferenciados e no’s ????
kkkkkkkk
Os hermanos sao valentes, aguerridos e nao se rendem por nada,
se precisar ate’ mordem kkkkk
e no’s ????? fita, encenacao, cinema que m ais parece a nossa tragedia geral.
Não comparo as seleções ,mas se jogar dez vezes Brasil e Uruguai ,Brasil ganha oito e outra não gosto da seleção brasileira na verdade eu quero que a seleção vai pqp ,mas que o Uruguai é uma seleção fraca é fato ,
Fraca, nem tanto, com um pouco de bom senso ao menos agora, la’, foi melhor que a amarelona, ao menos nao tinha quem fizesse fita, e isso no futebol e’ tudo. Por isso, temos nosso time recuperado ao menos nesse item, luta & raca, agora tambem quero que a selemerda morra e um time que leva de sete dentro de sua casa, vai mesmo pra PQP , sifo.
Se eu pudesse escolher eu queria q Uruguai fosse campeão só pra ver o neymidia rasga com a unha kkkkk